sábado, 1 de maio de 2010

Karen.

A única coisa que pode tirá-la desse abismo Karen, que pode fazê-la morrer em vida, pode salva-la em eternidade, pode rir, pode chorar, pode dar ou tomar, Karen, tu que não sabes nada da vida, pois ainda é só uma garotinha, pensa que o mundo é cor de rosa e a vida é uma simples e bonita parte da eternidade, pensa que é tudo justo e nada é uma dificuldade. Você sabe Karen minha luz, tudo pode escurecer quando se ama em abstinência. Karen, leia nas entrelinhas e você verá que a beleza de tudo, a bondade, está numa perfeita inexistência. Se eu morrer, desaparecer, te deixar ou simplesmente parar de escrever; quem dirá a verdade para ti Karen querida? Ninguém se sujeitará a assassinar sonhos de “criança”. Você um dia prestará atenção que não ao seu próprio umbigo e então verás que não existe religião, tudo se resume no que você crê e fim. Cresça minha Karen, e nada mudará, a partir de agora tudo será o mesmo tédio, o café morno, o tanto faz, porque a verdade que tenho lhe dito se resume em ninguém se importa. Não quero que se iluda com a morte, Karen meu anjo, porque assim como ela, só a presença dele não completa tudo, eu sei que não, porque ti ouvi dizer que a saudade lhe transbordava o coração, porque vi nos seus olhos que somente estar ali não adiantava, senti no seu humor que o sorriso era amarelo, quando você me deu a mão era por obrigação á amar outro que não ele, qualquer outro que enfim te desse o poder de encher a boca de hipocrisia e dizer:

AP.

Um comentário:

sem coerência,