sábado, 1 de maio de 2010

Marie Antoinette.

Apesar de qualquer coisa era um dia de sol em Viena, apesar de tudo o dia parecia mais brilhante e as pessoas mais mau-humoradas, esperaram um longo tempo até que a noticia de 2 de novembro enchesse o belo dia de esperanças ou planos. Passou-se longos anos em que entre eles promessas foram feitas e sendo assim a Áustria, cumpriram o que não prometeram. Logo parecia outra época e agora, Paris! Continuava a mesma, todo o arco-íris que era, toda a riqueza que ela vivia, toda a água luxuriante que era bebida encheram os olhos de uma criança solitária. Paris era, como nenhum outro lugar nunca foi e nunca será, o berço de tudo que se possa imaginar.

Depois de algum tempo frio finalmente o verão eterno chegou e foram anos de gargalhadas, anos inesquecíveis, o barulho das taças de bebida lhe enchia os ouvidos, as fichas de cores vibrantes lhe chamavam tão suavemente, os desenhos do baralho era em suma tão atraentes, a ópera era digna de aplausos e o cabelo platinado que cobria seus pensamentos e confusões era templo de expressão. E mesmo assim ela nunca para, é como um carrossel, ela pensa que girará para sempre, ela está bêbada e é só uma questão de tempo para que ela vomite no cavalo mais bonito.

E quem poderia duvidar? Quem poderia confiar? Ao som de um rock antiquado com uma taça na mão e uma máscara misteriosa ela fez o destino lhe contar os segredos do amor. Por que falar de amor quando devemos aqui falar da falta de pão? “Que comam bolo então” disse ela despreocupadamente e voltou ao seu dormitório, acompanhada é claro. Mas fatos mudam tudo e o carrossel girou mais algumas vezes, depois disso... Ela sobe por entre flores azul-realeza e amarelo-ouro, meu nome é França, dê-me um cigarro para ignorar, é a rainha assassina que está chegando.

AP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

sem coerência,