quarta-feira, 12 de maio de 2010

Canelas, caneladas

Como uma bala de canela. Eu sei que há outras mais agradáveis, mas prefiro essa, a de canela. Sentida ligeiramente ela esquenta a língua proporcionando que sinta um leve gosto adocicado. Sentida intensamente é como se milhões de alfinetes beliscassem até sua garganta, sempre sem abandonar o simples açúcar que desta vez parece mais apropriado ao paladar sofrendo pelas alfinetadas. Até me lembra maresia. A agonia é nostálgica, surpreendentemente boa.
Venha envolto num papel transparente e te chamarei de canela.

ap.

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sem coerência,