domingo, 16 de maio de 2010

Nós somos íntimos sem ser

- Me beija logo de uma vez por todas, antes que o mundo se parta em dois e nos leve para longe daqui, em sentidos diferentes.
- Beijo.
- Espera.
- Que...
- Você me conhece?
- Claro.
- Quem eu sou?
- Eu não sei.
- Você me conhece?
- Claro.
- Quem eu sou então?
- Você é você.
- Não tem outra resposta melhor?
- Tenho.
- Me beija.
- Não.
- Por que?
- Porque eu tenho outra resposta melhor.
- Saber que uma resposta melhor existe em seu ser basta.
- Basta?
- Me beija.
- Beijo.
- Espera.
- Que...
- Eu não o conheço.
- Eu achei que sim.
- Pois é... Não.

ap.

4 comentários:

  1. Cara Aluska, você brinca de uma forma com as palavras que me deixa extasiado.. Magnífico! Tens um belo caminho pela frente, apesar de dizerem que o futuro é incerto, o teu é certo, com toda a certeza, querida. Serás uma escritora fabulosa! Siga sempre sorrindo sabendo que sempre serei seu amigo. Abraços e Beijos Carinhosos...

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  2. obrigado!

    e a recíproca é muito verdadeira....

    foi profundo esse coma, sabe...

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sem coerência,