Salut para os marinheiros que chegam de não sei onde, lá daquele meio do nada onde a saudade mata e o azul é a cor favorita e a mais odiada. Eles chegam, estão chegando, tenham calma, vocês verão. Os marinhos vindos de longe, vestidos de branco-encardido e cheios de compreensão. Fácil seria se fossem notados, os marinheiros coitados, são sempre despercebidos como acontece com o prédio estrábico logo ao lado, você não percebeu? Então não perceberia um marinheiro vindo de lá, aquele lugar, que a gente sempre esquece o nome de tanto falar, fácil seria se não falássemos, assim sempre lembrávamos pela vontade de falar. Mas como todo mundo sempre comenta sobre esse lugar, não fazemos menor questão de guardar, e é por isso que quando os marinheiros chegam todo mundo fica calado tentando lembrar o nome do lugar de onde veem. Que a gente tanto gosta e nunca vai. Acontecem, as coisas acontecem e um dia Lótus decidiu ir pra lá, nunca mais voltou.
ap.
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sem coerência,