Tem umas flores no meu jardim, desde que cheguei aqui já tem essas flores, num tão antigo jardim. Eu fui atrás de pessoas mais experientes, mas ninguém nunca quis pegar nessas flores, e olha que num jardim tão lindo, alegre, sem dor, pensei que nenhum mal faria e claro, quis beijar minhas flores, resultado: eu tinha um raio de sol no meu jardim. Então eu comecei a me sentir tão jovem, ainda que já não fosse, como se eu fosse junto dela mais brilhante como naquelas rodas-gigantes, gigantes. E foi um dia tão instigante, o dia em que decidi beijar minhas flores, sempre esperando uma roda-gigante brilhando ao meu redor, com calma e dentes brancos, eu esperava uma roda-gigante. Eu bem sei que todo mundo está querendo saber o final da historia, sendo assim apresso-me a terminar, pois falar de flores me custa muito, me emociona: Dali a pouco, alguns tiveram inveja das minhas flores, como os ateus tem inveja da fé, e foi como se um vendaval tivesse passado despercebido, minhas flores murcharam todas, tão rápido quanto meu piscar de olhos, minhas flores morreram, mas ainda viviam nos meus sonhos, e logo sonhar também não foi permitido, ordenado pela inveja, alguns corriam o risco e ainda sonhavam nas noites de verão. Ao contar essa historia, eu penso certamente nos meus amigos, aqueles sim viveram muito comigo, não só passaram não. Todavia eu acho sobre o povo de sessenta: São enormes tecelões; fizeram grandes cabeças que ainda vivem por aqui; Acham ao beijar essas flores a melhor época de verão da vida: Quando tudo é colorido e as rodas gigantes estão cheias de casais apaixonados jogando conversa fora, a cor do mar então, é demasiado bonito como a cor das flores de até então.
ap.
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sem coerência,