[...]Ela passou o peito da mão desocupada na testa, tentando desgrudar todos os fios que haviam escorregado com saudades da boca e implicantes com ela. Lorenzo deveria ter ficado, Frida estava sem pressa. Frida tinha tudo na ponta da língua, mas era covarde demais para falar, ela preferia subestimar tudo até morrer, até ele morrer. Frida estava num beco sem saída, um beco escuro onde não se tem visão suficiente para ver o céu. Frida queria viver, mas teria que pagar caro por isso, teria sua memória até o fim. Um desejo anulava o outro automaticamente.[...]
ap.
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sem coerência,