Essa alegria que já virou vício, essa vontade de repetir. E quem sabe não tem mais? Vai saber... Vai que a água da risada esgotou, bebi tudo de uma vez e a garrafa caiu no mar quando naveguei pra ir te buscar. Depois do tempo que não te vi, até achei que só estavas interessado em minha água, em meus sorrisos. E descobri só depois que aceitavas de bom grado a água do mar, salgada, minhas lágrimas. O que mais me agradava é que não tinhas sede dela, assim eu as guardava só pra mim e acumulava calada no fundo do barco.
AP.
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sem coerência,