É mentira que a morte nos encontra no mais póstumo beco escuro do medo, de supetão. Ela chega e sim, é inequívoco que faz as devidas saudações, prepara-te para o dia em que fecharás os olhos para o mundo, e até a mais fofoqueira das fofoqueiras guarda dentro de si o dia em que morrerá. Pelo caso de não saber, sabe-se ainda sim no inconsciente das fobias e dos choros convertidos em chuvas dos sonhos, pois morrer sem a fantasia dos devaneios é em sua essência corar sem ter o ego machucado, olhar sem ser olhado, eu não quero para meus filhos os meus próprios e miseráveis males, quem quiser arrancar da macieira uma laranja, faça bom proveito das lagartas buliçosas poluidoras dos maracujás.
ap.
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sem coerência,